
A oferta limitada segue mantendo os preços do milho elevados no estado do Rio Grande do Sul, segundo informações da TF Agroeconômica. “Para os próximos dias, a expectativa é de manutenção do ritmo lento, com negócios pontuais e vendedores pouco dispostos a flexibilizar os preços. A entrada da segunda safra pode modificar esse cenário, ao aumentar a oferta disponível e contribuir para uma possível correção nos valores, o que deve favorecer o avanço das vendas. Até lá, a liquidez segue baixa, dificultando o acesso dos compradores aos volumes no mercado disponível”, comenta.
Em Santa Catarina os preços seguem estáveis. “A tendência é de que o mercado siga travado enquanto os produtores estiverem concentrados na soja. No entanto, a entrada do milho da segunda safra ou possíveis alterações nos preços podem trazer uma retomada das negociações e mais movimento nos próximos dias. No porto, foram vistos valores entre R$ 72,00 para entrega em agosto e pagamento em 30/09 até R$ 73,00 para entrega em outubro e pagamento em 28/11”, completa.
Preços tiveram leve retração no Paraná. “Para retiradas ainda em março de 2025, com pagamento até o fim do mês, a referência nas negociações nos Campos Gerais está ao redor de R$ 76,00 por saca na modalidade FOB. Já para entregas programadas para abril, com pagamento no início de maio, a indicação gira também em torno de R$ 76,00 por saca, na condição CIF. O setor segue atento ao avanço dos trabalhos com a soja, na expectativa de que a conclusão da colheita impulsione a liquidez no mercado de milho. Até lá, a tendência é de baixa movimentação, com vendas esparsas por parte dos produtores”, indica.
No Mato Grosso do Sul, os preços subiram 63,25% desde a colheita, em julho. “O mercado spot de milho em Mato Grosso do Sul segue registrando oscilações nos preços, que variam conforme a região. Em Dourados, a saca é negociada por cerca de R$ 74, valor semelhante ao observado em Campo Grande e Caarapó”, conclui.