Mancha-alvo na soja: como fazer o manejo?
O controle eficiente exige uma abordagem integrada

A cada safra, novos desafios fitossanitários surgem na cultura da soja, e a mancha-alvo tem se destacado pelo impacto na produtividade. Segundo Gabriel Oliveira, Pesquisador em Ciências Agronômicas na Herbae - Consultoria em Projetos Agrícolas, ensaios de fitopatologia estão sendo conduzidos para avaliar estratégias de controle e compreender melhor essa doença, causada pelo fungo Corynespora cassiicola. A crescente incidência da mancha-alvo exige atenção, pois pode comprometer significativamente o potencial produtivo das lavouras.
Os primeiros sintomas aparecem como pequenas lesões circulares que evoluem para manchas com halo amarelado e necrose, podendo levar à desfolha severa. O monitoramento adequado é essencial para um controle eficaz. Para isso, utilizamos escalas diagramáticas que permitem quantificar a severidade da doença com mais precisão, reduzindo a subjetividade na avaliação e auxiliando na tomada de decisões assertivas para o manejo.
O controle eficiente exige uma abordagem integrada, combinando rotação de culturas, uso de cultivares menos suscetíveis, tratamento de sementes e aplicações estratégicas de fungicidas. Além disso, a escolha correta do momento de aplicação e a utilização de produtos adequados são fundamentais para maximizar a proteção da lavoura. O avanço da pesquisa é essencial para validar novas soluções e garantir maior eficiência no manejo.
A busca por inovação no campo é contínua. A cada estudo, novas estratégias são aprimoradas para enfrentar desafios e aumentar a produtividade de forma sustentável. Com monitoramento preciso e manejo integrado, é possível minimizar os impactos da mancha-alvo e preservar o potencial produtivo da soja.