
Segundo publicação da Souza Lima Cotton no LinkedIn, o algodão brasileiro é amplamente reconhecido como um dos melhores do mundo em qualidade e produtividade. No entanto, mesmo com essa excelência, o setor ainda enfrenta diversos desafios que precisam ser superados para garantir sua competitividade global e fortalecimento no mercado interno.
Entre os principais obstáculos estão a forte concorrência com fibras sintéticas, como o poliéster, que dominam boa parte da indústria têxtil. Além disso, o alto custo de produção, pressiona as margens dos produtores. Soma-se a isso a entrada massiva de roupas importadas no mercado nacional, o que dificulta ainda mais a valorização da produção interna.
No cenário internacional, o Brasil compete diretamente com grandes produtores como Estados Unidos, China e Índia, que contam com subsídios e vantagens logísticas. Internamente, fatores climáticos como chuvas excessivas ou temperaturas extremas impactam a produtividade. Apesar da liderança tecnológica no campo, muitos produtores ainda têm dificuldade para acessar inovações como sementes geneticamente modificadas ou sistemas de irrigação avançados.
Por fim, a logística continua sendo um gargalo. A alta dependência do transporte rodoviário, os custos elevados e a limitação da infraestrutura portuária dificultam o escoamento da produção. Investir na diversificação dos portos de exportação e na eficiência da movimentação de contêineres é essencial para ampliar a competitividade do algodão brasileiro e consolidar ainda mais sua presença no mercado global.