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Milho em alta na B3 e em Chicago

O motivo das altas é o mesmo



O vencimento de janeiro/25 foi de R$ 73,90 apresentando alta de R$ 1,17 no dia" O vencimento de janeiro/25 foi de R$ 73,90 apresentando alta de R$ 1,17 no dia" - Foto: Pixabay

A seca no Sul do Brasil e na Argentina fez com que os preços do milho fechassem em alta na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), segundo informações da TF Agroeconômica. “As cotações do milho na B3 acompanharam a alta de Chicago. A falta de chuva na região sul do país e em partes da Argentina já apresentam algum grau de estresse hídrico para as plantas, o que deu suporte a cotação do dia”, comenta.

O CEPEA indicou nesta segunda-feira que “o movimento de alta nas cotações no segundo semestre de 2024 nas principais regiões do Brasil pode atrair agricultores e resultar em aumento na semeadura na segunda safra de 2025. O cultivo mais acelerado das lavouras de verão, como a soja, abre a expectativa de semeadura da segunda safra de milho no período ideal. A perspectiva de maior produção é acompanhada por estimativas indicando consumo doméstico recorde, sobretudo por parte do setor de proteína animal e da crescente indústria de etanol de milho no Brasil. Um possível equilíbrio entre oferta e demanda deve vir com recuo nas exportações – as vendas externas podem ser limitadas pelo menor excedente doméstico”.

Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em alta no dia. “O vencimento de janeiro/25 foi de R$ 73,90 apresentando alta de R$ 1,17 no dia, alta de R$ 0,61 na semana; março/25 fechou a R$ 74,49, alta de R$ 1,77 no dia, alta de R$ 1,54 na semana; o vencimento maio/25 fechou a R$ 73,19, alta de R$ 1,08 no dia e alta de R$ 1,31 na semana”, indica.

Na Bolsa de Chicago, o milho fechou em alta com a necessidade de chuva no sul do Brasil e Argentina. “A cotação de março, referência para a nossa safra de verão, fechou em alta de 1,55 % ou $ 7,00 cents/bushel a $ 457,75. A cotação para maio, fechou em alta de 1,53 % ou $ 7,00 cents/bushel a $ 465,25”, informa.

“O mercado corrigiu grande parte das perdas vistas na sexta-feira. Com isso as cotações fecharam no maior patamar desde junho de 2024. Além da rodada de compras técnicas, a falta de chuva no sul do Brasil pode atrapalhar a cultura da soja e atrasar parte do plantio da safrinha de milho”, conclui.
 

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