B3 traz resultados positivos para o milho

Segundo a TF Agroeconômica, a última sessão de 2024 na B3 trouxe resultados positivos para o milho, mesmo diante da queda nas cotações em Chicago e da desvalorização do dólar no Brasil. Os contratos futuros do cereal registraram alta nesta segunda-feira (30), encerrando o acumulado do mês com valorização de 3,33%, o que equivale a R$ 2,38. A forte demanda externa, aliada ao grande consumo interno, impulsionou o mercado, permitindo uma recuperação significativa após as dificuldades enfrentadas no meio do ano e garantindo um saldo positivo ao final de 2024.

Os principais contratos futuros na B3 encerraram o dia em alta. O vencimento de janeiro/25 atingiu R$ 73,80, com elevação de R$ 0,51 no dia e na semana. Março/25 fechou cotado a R$ 73,29, registrando alta de R$ 0,34 no dia e R$ 0,51 na semana. Já maio/25 alcançou R$ 72,26, subindo R$ 0,38 no dia e acumulando o mesmo ganho na semana. Esses resultados confirmam o fortalecimento do mercado interno, refletindo a dinâmica entre oferta e procura tanto no Brasil quanto no cenário global.

Enquanto isso, o milho negociado na CBOT (Chicago Board of Trade) encerrou a sessão em baixa, após seis pregões consecutivos de valorização. A cotação de março, referência para a safra de verão brasileira, caiu 0,39% ou $ -1,75 cents/bushel, fechando a $ 452,25. O contrato para maio recuou 0,33%, equivalente a $ -1,50 cents/bushel, finalizando o dia a $ 460,50. Essa baixa é atribuída à realização de lucros pelos traders, após um período de valorização acumulada de 3,83%, evidenciando um ajuste natural do mercado.

O balanço entre a forte demanda pelo milho no Brasil e os movimentos de correção nas bolsas internacionais ressalta a resiliência do cereal no mercado interno, que encerra o ano com perspectivas positivas para o próximo ciclo de produção, especialmente com o foco voltado para a safra de verão.