Manejo da soja involuntária no algodão: Como fazer?
Para um controle eficiente, o manejo precisa ocorrer no momento certo

Segundo Michael Damasceno, Monitor de Campo na Franciosi Agro, a presença de soja involuntária após a colheita se torna um desafio para o cultivo do algodão. Além de competir por água, luz e nutrientes, essa planta daninha pode servir de hospedeira para pragas e doenças, comprometendo o desenvolvimento da lavoura e reduzindo o potencial produtivo.
Para um controle eficiente, o manejo precisa ocorrer no momento certo. Aplicações precoces podem ser ineficientes, pois há a possibilidade de novas germinações a partir de sementes viáveis no solo, exigindo novas intervenções. Já um controle tardio permite que a soja cresça e interfira ainda mais na cultura, dificultando o manejo e aumentando os custos operacionais. O equilíbrio no tempo de ação é essencial para minimizar impactos negativos.
A estratégia recomendada envolve a combinação de glifosato com piritiobaque-sódico, um herbicida do grupo B. O glifosato, por ser sistêmico, auxilia na translocação do piritiobaque-sódico dentro da planta, garantindo maior eficácia no controle. Essa abordagem visa eliminar a soja involuntária de maneira mais eficiente, reduzindo sua interferência no algodão e contribuindo para um cultivo mais saudável e produtivo.
Tomar decisões assertivas nesse processo é fundamental para preservar o potencial produtivo da lavoura e evitar prejuízos. A escolha do momento certo e do produto adequado garante um manejo eficiente e sustentável. “Para esse cenário, a estratégia utilizada será uma combinação de glifosato com piritiobaque-sódico, um herbicida do grupo B. O glifosato, por ser sistêmico, facilita a translocação do piritiobaque-sódico dentro da planta, garantindo um controle mais eficiente”, disse ele, em uma publicação na rede social LinkedIn.