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Alta umidade favorece a ramulose no algodão

Os primeiros sinais da doença aparecem nas folhas mais novas



Foto: Pixabay

Segundo o informado pela engenheira agrônoma Gressa Chinelato em artigo publicado no Blog da Aegro, a ramulose, doença causada pelo fungo Colletotrichum gossypii, pode atingir plantas de algodão em qualquer fase de desenvolvimento, provocando danos severos, com perdas de produção que podem chegar a 80%, dependendo das condições da lavoura.

Os primeiros sinais da doença aparecem nas folhas mais novas, na forma de manchas necróticas. Com o avanço da infecção, o tecido necrosado se desprende, formando a característica mancha estrelada. Além disso, podem surgir lesões enrugadas nas folhas e até mesmo a necrose do meristema apical, estimulando brotação lateral indesejada.

A principal via de disseminação da ramulose são as sementes infectadas, mas o fungo também pode sobreviver no solo de uma safra para outra, tornando o controle mais desafiador.

A alta umidade e o solo com baixa fertilidade favorecem a proliferação do fungo. Para minimizar os impactos, especialistas recomendam um manejo integrado, que inclui:

  • Uso de variedades resistentes
  • Rotação de culturas
  • Controle químico

Com a adoção dessas práticas, é possível reduzir a incidência da doença e garantir maiores índices de produtividade na cultura do algodão.

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