Colheita de pêssego entra na reta final
Produtividade varia significativamente entre os pomares
De acordo com o Informativo Conjuntural divulgado nesta quinta-feira (02) pela Emater/RS-Ascar, a colheita de pêssegos está em fase final no Rio Grande do Sul. Enquanto a região de Pelotas avança com as últimas áreas das cultivares tardias, como a Eldorado, a produtividade varia significativamente entre os pomares, refletindo os desafios climáticos e fitossanitários enfrentados nesta safra.
Na região administrativa de Pelotas, uma das principais produtoras do Estado, os valores pagos pelo quilo do pêssego variam entre R$ 2,20 e R$ 2,50. No entanto, o estado fitossanitário dos pomares é considerado preocupante, com alta incidência de pragas, como a mosca-das-frutas (Anastrepha spp.), e de doenças, como a podridão-parda (Monilinia fructicola).
O Sistema de Alerta para a Mosca-das-Frutas emitiu recomendações para mitigar os impactos, incluindo:
- Poda verde e adubação de pós-colheita.
- Cuidados no manejo fitossanitário e no ponto de colheita.
- Manutenção das folhas até o outono, visando o acúmulo de reservas energéticas para a próxima safra.
- Adubação verde, essencial para a saúde do solo.
Na região de Passo Fundo, 90% das variedades precoces já foram colhidas, enquanto 40% das tardias estão em processo de colheita. A cultura apresenta boa sanidade e a comercialização é predominantemente destinada a empresas da Serra Gaúcha.