Os principais contratos de milho encerraram o dia em alta nesta sexta-feira na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), segundo informações da TF Agreoconômica. “Um relatório do USDA positivo para o milho americano, incluindo cortes na oferta mundial do grão, mais a alta do dólar deram suporte para os ganhos do dia”, comenta.
“No Brasil, a colheita da safra de verão trouxe algum alívio aos compradores, mas a elevação da CBOT de desta sexta deve voltar a acirrar a disputa entre indústrias de carne e exportadores, voltando a elevar os preços que já subiram 0,35% na B3 e 0,79% no mercado físico no dia, registrado pelo Cepea. A semana foi positiva com a cotação de março apresentado o melhor resultado, com alta de 7,18% ou R$ 5,22 no acumulado do período”, completa.
Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em alta no dia. “O vencimento de janeiro/25 foi de R$ 74,16 apresentando alta de R$ 0,26 no dia, alta de R$ 1,43 na semana; março/25 fechou a R$ 77,94, alta de R$ 1,24 no dia, alta de R$ 5,22 na semana; o vencimento maio/25 fechou a R$ 75,40, alta de R$ 0,99 no dia e alta de R$ 3,29 na semana”, indica.
Em Chicago, o milho fechou em alta cortes nos relatórios do USDA acima do esperado pelo mercado. “A cotação de março, referência para a nossa safra de verão, fechou em alta de 3,18 % ou $ 14,50 cents/bushel a $ 470,50. A cotação para maio, fechou em alta de 3,23 % ou $ 15,00 cents/bushel a $ 479,50”, informa.
“As cotações do cereal subiram forte nesta sexta-feira com os cortes feitos pelo USDA no Relatório de Oferta e Demanda e de Estoques Trimestrais. Uma redução na produtividade da safra 24/25 resultou em estoques finais menores, dado corroborado pela redução nos estoques trimestrais em 1º de dezembro”, conclui.