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Baixa demanda afetam preço do milho no Brasil

A colheita do cereal na Argentina está quase concluída


Foto: Divulgação

A colheita de milho da segunda safra no Brasil avançou rapidamente na última semana, o que tem pressionado os preços do grão. A Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (ANEC) aumentou em 700 mil toneladas a previsão de exportações brasileiras para julho, potencialmente influenciaram as cotações. O novo relatório do USDA aumentou a produção e a área plantada de milho nos EUA, sem ajustes nos números brasileiros, elevando a produção e os estoques mundiais, conforme a análise da Grão Direto.

A Argentina firmou um acordo comercial com a China, após anos de negociações, para exportar milho ao país asiático. Essa nova parceria, aliada à baixa demanda, aumenta a competitividade e coloca uma pressão negativa sobre o milho brasileiro nas próximas semanas.

Segundo a Grão Direto, no cenário climático norte-americano, as lavouras de milho seguem em boas condições, com plena capacidade de alcançar a estimativa de produção de 389,69 milhões de toneladas. A previsão para esta semana é de clima mais frio e chuvas regulares, o que, somado à umidade do solo, gera condições excelentes para o desenvolvimento da cultura.

A colheita do cereal na Argentina está quase concluída, e, segundo o último levantamento da CONAB, o Brasil deve atingir a marca de 70% do milho da segunda safra colhido nesta semana. No entanto, a comercialização do milho não está acompanhando o ritmo da colheita, devido aos baixos preços e à baixa demanda. Para agravar a situação, o possível alongamento da janela de embarque da soja pode retirar espaço do milho, pressionando ainda mais os preços no mercado interno.

De acordo com a Grão Direto, o milho, como uma commodity que resistiu às pressões de baixa em comparação a outras, provavelmente verá um recuo nos preços com base nos fundamentos apresentados anteriormente.

A recente parceria comercial entre Argentina e China para a exportação de milho, aliada à baixa demanda, está criando um ambiente de alta competitividade que pressiona o milho brasileiro. O clima favorável nas lavouras de milho dos EUA também contribui para essa pressão, com previsões indicando uma produção robusta de 389,69 milhões de toneladas.

Enquanto isso, a colheita do milho na Argentina está quase completa, e o Brasil deve alcançar 70% da colheita de sua segunda safra esta semana, segundo a CONAB. No entanto, a comercialização do milho enfrenta desafios devido aos baixos preços e à baixa demanda. A possível extensão da janela de embarque da soja pode agravar ainda mais a situação, tirando espaço para o milho no mercado interno.

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