Ferrugem e Cercosporiose: doenças que ameaçam o café
Clima e doenças impactam a produção de café
As mudanças climáticas têm se tornado um desafio crescente para a produção de café, trazendo impactos significativos no ciclo produtivo da cultura. Segundo informações publicadas no Blog da Aegro, o aumento das temperaturas médias, a ocorrência de secas prolongadas e chuvas fora de época têm transformado a dinâmica das lavouras cafeeiras, alterando a produtividade e a viabilidade de cultivo em diversas regiões.
De acordo com informações divulgadas, tradicionalmente, regiões como Minas Gerais e São Paulo lideram a produção cafeeira no Brasil. No entanto, a elevação das temperaturas e o desequilíbrio hídrico têm dificultado a manutenção dos padrões de cultivo nessas áreas, ao passo que zonas menos tradicionais começam a despontar como alternativas viáveis.
Para mitigar os prejuízos, produtores estão apostando em tecnologias de irrigação, manejo de sombra e no cultivo de variedades mais resistentes às novas condições climáticas, estratégias que buscam assegurar a sustentabilidade da produção.
Além das questões climáticas, a produção de café enfrenta desafios fitossanitários recorrentes. Entre as principais doenças estão:
- Ferrugem do café (Hemileia vastatrix): Afeta severamente a produtividade ao provocar a queda prematura das folhas;
- Cercosporiose (Cercospora coffeicola): Danifica os frutos, comprometendo a qualidade dos grãos;
- Podridão radicular: Agravada por solos encharcados, prejudica o sistema radicular da planta.
O manejo preventivo com variedades resistentes, monitoramento constante e práticas culturais adequadas são indispensáveis para conter os danos e garantir a qualidade do produto final.