Cigarrinha-do-milho: Desafios e soluções
Essas medidas visam maximizar a rentabilidade da lavoura
A cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis) representa uma preocupação crescente para os produtores brasileiros, sendo responsável pela transmissão de viroses, como o Vírus da Risca e o Mosaico Estriado, além de molicutes que causam enfezamentos nas plantas de milho. Essas pragas podem provocar perdas de até 70% na produtividade, e, em casos extremos, levar à perda total da lavoura. Em 2024, a incidência de cigarrinhas aumentou em 18% em relação ao mesmo período de 2023, refletindo a crescente pressão da praga em várias regiões do Brasil.
Mato Grosso, embora tenha uma pressão menor do inseto-vetor por cultivar predominantemente soja na safra de verão, também registrou um aumento nos danos causados por viroses e enfezamentos nos últimos anos. Para a safrinha 2025, a Bayer lançou dois híbridos com tolerância ao complexo de enfezamento: o AS1877PRO4, voltado para o Sul do país, e o AG8450PRO4, direcionado à região do Cerrado.
Marina Azevedo, gerente de portfólio de sementes de milho da Bayer, destaca que esses híbridos possuem qualidade de colmo e biotecnologia VTPRO4, oferecendo maior segurança da semeadura à colheita. Ela ressalta a importância de combinar a escolha de genéticas tolerantes com boas práticas de manejo integrado, como a eliminação de plantas de milho tiguera e a rotação de culturas.
O uso de ferramentas digitais como Climate FieldView e Bayer VAlora pode otimizar o manejo agrícola, promovendo uma agricultura mais sustentável e produtiva. Essas medidas visam maximizar a rentabilidade da lavoura, facilitando a gestão eficiente dos recursos disponíveis frente aos desafios impostos pela cigarrinha-do-milho.