Revolução Agrícola: a origem do uso de adubos naturais
No Egito antigo, fertilizantes surgiram mais de cinco mil anos atrás
Desde os primórdios da agricultura, povos antigos observaram que algumas áreas apresentavam solos mais férteis, propiciando melhores condições para o cultivo. Mais de cinco mil anos atrás, no Egito Antigo, práticas rudimentares, como o uso de cinzas, dejetos de animais, resíduos vegetais e húmus dos rios, deram início à chamada Revolução Agrícola.
Povos nômades que passaram pela região perceberam a riqueza mineral e a disponibilidade de água nos solos próximos aos rios, marcando o começo do uso de nutrientes naturais, como o lodo fluvial, para adubação orgânica. Essa descoberta reduziu a necessidade de deslocamentos sazonais, estabelecendo as bases para a agricultura fixa.
O conceito moderno de fertilidade do solo surgiu em 1840, com o químico alemão Justus Von Liebig, que investigou quais nutrientes as plantas necessitam, como adquiri-los e como a agricultura pode suprir essas demandas. Suas pesquisas revolucionaram a compreensão da nutrição vegetal, dando origem ao desenvolvimento dos fertilizantes modernos.
Desde então, o avanço na produção e uso de fertilizantes tem transformado a capacidade de suprir nutrientes ao solo, aumentando a produtividade e a eficiência das práticas agrícolas.
“Hoje a crescente demanda por alimentos no mundo, impulsionada pelo aumento da população, é um desafio para a capacidade de produção agrícola. Nesse contexto, os fertilizantes se tornaram uma ferramenta indispensável para atender às necessidades globais de produção de alimentos. O papel desses produtos inclui nutrir as plantas, aumentar a produtividade das culturas, melhorar a qualidade do solo e garantir a segurança alimentar do planeta”, explica Luís Schiavo, CEO da Naval Fertilizantes.
Com informações da assessoria.*