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Produção maior de milho pressiona preços

Redução na Argentina tem influência



Por outro lado, fatores de baixa também se destacam Por outro lado, fatores de baixa também se destacam - Foto: Pixabay

A produção de milho, tanto no Brasil quanto no mercado internacional, apresenta aumento nesta safra, sugerindo uma pressão para queda nos preços, conforme destaca o relatório da TF Agroeconômica. Embora atrasos tenham sido observados na safra brasileira, ainda não há confirmação de quebra significativa na produção. Caso as estimativas sejam mantidas, haverá milho suficiente para atender tanto o mercado interno quanto as exportações, reduzindo a intensidade na disputa por preços.  

Entre os fatores que podem favorecer a alta dos preços, estão a redução da produção argentina, onde a estimativa foi revisada de 50 para 49 milhões de toneladas devido ao clima quente e seco; o atraso na semeadura da safrinha no Brasil, que reflete o atraso na colheita da soja, especialmente no Mato Grosso; e as exportações norte-americanas mais robustas, com vendas líquidas de milho 2024/2025 atingindo 1.661.000 toneladas, um aumento de 62% em relação à semana anterior, conforme informado pelo USDA.  

Por outro lado, fatores de baixa também se destacam. A Argentina, por exemplo, reduziu temporariamente as taxas de exportação de milho de 12% para 9,5% até junho, enquanto o mercado brasileiro observa estimativas privadas apontando para uma produção de até 123 milhões de toneladas, superior à projeção oficial da Conab de 119,55 milhões de toneladas, o que pode tranquilizar consumidores internos e exportadores. Além disso, investidores realizaram lucros após altas recentes, reduzindo momentaneamente os preços.  

A TF Agroeconômica recomenda aos produtores que aproveitem o mercado futuro, que ainda oferece uma margem de lucro de 8,34%, para garantir ganhos nesta safra. A consultoria ressalta que ainda é possível aproveitar as oportunidades e se coloca à disposição para auxiliar no planejamento estratégico de vendas.
 

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