Clima favorece milho no Centro-Oeste, mas afeta soja no Sul
Colheita de soja no sul avança lentamente devido a clima úmido

De acordo com o boletim Weekly Weather and Crop Bulletin, divulgado na terça-feira (18) pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), as chuvas no Centro-Oeste do Brasil diminuíram ligeiramente, mas ainda continuam a fornecer umidade importante para o milho e algodão da segunda safra. A maioria dos municípios da região registrou pelo menos 10 mm de chuva, com alguns locais alcançando até 50 mm.
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O plantio do milho de segunda safra está quase concluído em Mato Grosso, com mais de 80% das lavouras plantadas em todo o país. Apesar dos níveis de umidade favoráveis a longo prazo em Mato Grosso, as condições de umidade de curto prazo, nos últimos 60 dias, ficaram abaixo da média, semelhantes aos números do ano passado. Fora de Mato Grosso, a precipitação tem ficado consistentemente abaixo da média desde o início de janeiro, afetando negativamente as lavouras de milho em outras áreas do país.
No extremo sul do Brasil, a colheita de soja no Rio Grande do Sul tem avançado lentamente, com 5% da safra colhida, abaixo da mediana de 8%. Esse atraso é atribuído, em parte, ao clima úmido recente. A safra de soja na região foi afetada pela seca contínua ao longo da temporada, o que reduziu as expectativas de rendimento. As temperaturas mais amenas, com clima 1 a 3°C abaixo da média, ajudaram a estabilizar a safra no sul do país.