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Coleta de resina de pinus continua, mas preços reduzem

Demanda por tora de pinus para abastecer empresas em Santa Catarina também diminuiu


Foto: Pixabay

No Informativo Conjuntural divulgado nesta quinta-feira (06/06) pela Emater/RS-Ascar, foi relatado que na região administrativa de Passo Fundo, a coleta de resina e o manejo nos coletores continuam em andamento nas florestas com contratos validados. No entanto, o preço da resina, assim como outros produtos agropecuários, sofreu redução. Além disso, a demanda por tora de pinus para abastecer empresas em Santa Catarina também diminuiu. Os ataques de macaco-prego têm causado prejuízos consideráveis nas plantações, e as intensas chuvas levaram à paralisação das derrubadas de florestas no período.

Enquanto isso, na região de Caxias do Sul, especialmente nos Campos de Cima da Serra e nos municípios próximos, como Caxias do Sul, a cultura do pinus desempenha um papel importante na cadeia produtiva de base florestal. A procura pela matéria-prima se mantém estável, e os valores das toras tendem a se manter. A procura local, além dos estados de Santa Catarina e Paraná, por essa matéria-prima tem garantido bons preços aos produtores e aumento no volume comercializado, inclusive de toras de menores diâmetros.

Apesar do aumento da demanda, o plantio de pinus tem diminuído, exceto para empresas verticalizadas. O mercado recessivo dos últimos anos e a legislação restritiva da silvicultura têm desencorajado novos plantios e dificultado a comercialização de madeira de áreas não licenciadas. A preocupação com a falta de plantio de novas áreas e a expansão de empreendimentos na região é expressa pelas entidades do setor florestal.

Atualmente, muitas áreas são manejadas com corte raso e não estão sendo replantadas, mas sim utilizadas para a agricultura, como cultivo de soja e milho. As espécies de pinus da região não são ideais para extração de resina, um mercado em alta. As entidades do setor florestal estão preocupadas com a falta de novos plantios e com o aumento das exportações, o que pode resultar em déficit de madeira nos próximos anos para o mercado local, regional e interestadual. A cultura do pinus, no entanto, apresenta boas condições fitossanitárias, com manejo, colheita e comercialização em andamento e preços estáveis no período.

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