Açúcar sobe no mercado externo e reverte queda no Brasil
O etanol hidratado teve queda pelo segundo dia consecutivo

O mercado internacional do açúcar registrou valorização nesta quinta-feira (13), impulsionado pelo clima seco no Brasil e pelas projeções de quebra de safra na Índia, os dois maiores produtores mundiais da commodity. Segundo dados do Udop, essa conjuntura tem mantido a pressão sobre as cotações nas bolsas de Nova York e Londres, ampliando os ganhos recentes.
Na ICE Futures de Nova York, o açúcar bruto fechou em alta em todos os vencimentos. O contrato para maio de 2025 subiu 39 pontos, negociado a 19,25 centavos de dólar por libra-peso. Já o lote para julho de 2025 foi contratado a 18,98 cts/lb, um aumento de 35 pontos. Os demais contratos registraram elevações entre 13 e 33 pontos.
Na ICE Futures Europe, em Londres, o açúcar branco também apresentou valorização. O contrato para maio de 2025 foi negociado a US$ 538,70 por tonelada, alta de US$ 5,50 em relação ao dia anterior. O vencimento para agosto de 2025 subiu US$ 7,20, sendo negociado a US$ 524,40 por tonelada. Os demais contratos tiveram aumentos entre US$ 3,40 e US$ 6,70.
No mercado interno, o preço do açúcar cristal, medido pelo Indicador Cepea/Esalq da USP, reverteu a tendência de queda dos últimos três dias. A saca de 50 quilos foi comercializada a R$ 142,76, um avanço de 2,02% em relação aos R$ 139,94 da véspera.
Já o etanol hidratado teve queda pelo segundo dia consecutivo, conforme o Indicador Diário Paulínia. Ontem, o biocombustível foi negociado pelas usinas a R$ 2.899,00 por metro cúbico, uma desvalorização de 0,77% em comparação com os R$ 2.921,50 registrados na quarta-feira.