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Brasil pode se beneficiar com tarifas dos EUA à China

China reduz compras de algodão, mas Brasil pode ganhar espaço



Foto: Canva

A China, principal compradora global de algodão, tem reduzido suas importações da fibra, o que pode afetar o comércio internacional. De acordo com a análise semanal do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), divulgada nesta segunda-feira (31), a imposição de novas tarifas dos Estados Unidos sobre produtos chineses tende a encarecer o algodão norte-americano para os compradores do país asiático. Esse cenário pode favorecer o Brasil como fornecedor, mas sem uma mudança acelerada no ritmo das exportações.

No acumulado entre janeiro e fevereiro de 2025, a China importou 100 mil toneladas de pluma do Brasil e 36,16 mil toneladas dos Estados Unidos. Esses números representam uma redução de 66,69% e 85,76%, respectivamente, em relação ao mesmo período do ano anterior.

Segundo projeções do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), as importações chinesas de algodão devem totalizar 1,48 milhão de toneladas na safra 2024/25, o que representa uma queda de 54,59% em comparação com a safra anterior.

Mesmo que a China aumente suas compras de algodão brasileiro, a demanda geral do país asiático segue em retração. Com isso, a expectativa é de que os volumes importados retornem aos patamares observados em anos anteriores.

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