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Cultura da cevada avança com preço promissor

Expectativas positivas e desafios climáticos


Foto: Canva

A projeção inicial para o cultivo da cevada no Rio Grande do Sul é de 34.429 hectares, segundo o último boletim divulgado pela Emater/RS-Ascar. Na região administrativa de Erechim, dos 12.460 hectares previstos, 80% já foram plantados e estão nas fases de emergência e início de crescimento vegetativo. A expectativa de preço contratado pela indústria cervejeira é de 15% acima do valor do trigo, que está em torno de R$ 75,00 por saca de 60 kg.

Na região de Erechim, a cevada ocupa uma área prevista de 12.460 hectares, com 80% já plantados e em boas condições de emergência e início de crescimento vegetativo. Em Frederico Westphalen, os 1.460 hectares destinados à cultura nesta safra estão em fase vegetativa e apresentam desenvolvimento satisfatório. As primeiras áreas semeadas exigem ações robustas para controle de manchas foliares e ferrugem, especialmente com a redução das temperaturas. Os elevados índices de umidade do solo favoreceram a adubação nitrogenada em cobertura, operação crucial para evitar o aumento indesejado do teor de proteína nos grãos.

Na região de Ijuí, as lavouras de cevada estão em início de estabelecimento, com boa emergência das plantas e desenvolvimento dentro do esperado. A cultura está no estágio inicial de desenvolvimento, entre 2 e 3 folhas, e a aplicação de nitrogênio em cobertura está programada para o início do perfilhamento. Na região de Soledade, o plantio foi concluído, com 1.800 hectares previstos. As lavouras estão avançando bem em suas fases iniciais de desenvolvimento.

A expectativa de preço para a cevada é promissora, com a indústria cervejeira contratando a um valor 15% superior ao do trigo. Atualmente, o preço do trigo está em torno de R$ 75,00 por saca de 60 kg, o que indica um bom retorno para os produtores de cevada no estado.

Com boas condições climáticas e uma expectativa de preço favorável, a safra de cevada no Rio Grande do Sul mostra-se promissora. No entanto, os produtores enfrentam desafios climáticos, como a necessidade de controlar doenças e ajustar as práticas de manejo para garantir a qualidade dos grãos.

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