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Pastagens melhoram com chuvas, mas açudes seguem baixos

Calor e chuvas irregulares impactam pecuária de corte



Foto: Alexandre Teixeira

De acordo com o Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar na última quinta-feira (23), as altas temperaturas das últimas semanas trouxeram desafios para a bovinocultura de corte no Rio Grande do Sul. O calor intenso afetou o conforto térmico dos animais, mas, em algumas regiões, as chuvas recentes aliviaram parcialmente a situação, permitindo a retomada da adubação em cobertura e amenizando os impactos nas pastagens.

Situação por regiões administrativas

  • Bagé: As chuvas interromperam a estagnação no crescimento das pastagens nativas e cultivadas. Entretanto, na Fronteira Oeste, os açudes e fontes de água continuam baixos em muitas localidades. Apesar disso, o estado corporal do rebanho é satisfatório.
  • Caxias do Sul: A integração lavoura-pecuária tem substituído áreas de pastagens por cultivos de soja e milho. Os rebanhos estão sendo mantidos em campos nativos e pastagens de milheto, capim sudão, tifton e jiggs.
  • Erechim: A baixa oferta de massa verde tem levado ao aumento do uso de volumosos conservados e rações.
  • Frederico Westphalen: O mercado segue aquecido, com valorização nos preços de abate e reposição.
  • Passo Fundo: A estiagem prejudicou o desempenho das pastagens, exigindo ajustes no manejo alimentar e maior atenção à suplementação.
  • Pelotas: O calor acima de 30°C e a alta umidade impactaram negativamente os animais de origem europeia. O manejo está focado no controle de bicheiras e carrapatos.
  • Porto Alegre: Apesar da estiagem, os rebanhos mantêm boas condições, com reforço na suplementação para compensar a escassez de pastagens de verão.
  • Santa Rosa e Soledade: Os rebanhos estão em período reprodutivo, com entouramento das matrizes. Métodos como monta natural, inseminação artificial e inseminação artificial em tempo fixo (IATF) são amplamente utilizados.

O levantamento semanal de preços apontou um aumento de 1,21% no preço médio do boi, passando de R$ 10,74 para R$ 10,87/kg vivo. Já o preço da vaca para abate subiu 0,42%, de R$ 9,57 para R$ 9,61/kg vivo.

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