Como o boro aumenta a produção de tomates
Em Santa Catarina, a combinação de boro, cálcio e enxofre tem elevado a produção
Em Santa Catarina, a combinação de boro, cálcio e enxofre tem elevado a produção de tomates - Foto: Divulgação
A nutrição mineral é fundamental para a produtividade em lavouras e cultivos de hortifruti, e o Boro é um micronutriente essencial muitas vezes negligenciado. No cultivo do tomate, o Boro, junto com o Cálcio, ajuda na formação das paredes celulares, germinação do pólen, frutificação e transporte de açúcares.
Em Santa Catarina, a combinação de boro, cálcio e enxofre tem elevado a produção de tomates. Na propriedade de Luiz Vicente Brusco, em Calmon, o uso do fertilizante SulfaBor resultou em plantas com até 90 frutos, superando a média regional de 60. A estimativa de produção é de 700 caixas de tomate por mil pés, enquanto a média da região é 400.
“Com 30 dias após a aplicação do SulfaBor, os tomateiros já estão carregados, chegando a plantas que desenvolveram cerca de 90 frutos até a altura do arame, com um padrão de qualidade e ótimo pegamento”, destaca o engenheiro agrônomo José Ferreira, da Agroplantas de Caçado
O SulfaBor, fertilizante que combina boro, cálcio e enxofre, oferece liberação gradual e rápida do boro, garantindo nutrição ao longo do ciclo da planta. Isso melhora a qualidade dos frutos, aumenta a resistência a estresses e previne a podridão apical. Além disso, o boro ajuda a aumentar a durabilidade dos frutos no mercado, com cascas mais espessas.
A deficiência de boro prejudica a produtividade, enfraquecendo as paredes celulares e tornando a planta mais suscetível a doenças. O especialista Caio Kolling explica que a falta de boro afeta a produção de flores e a germinação do pólen, impactando diretamente na fecundação e na qualidade dos frutos.
“A deficiência de boro resulta em queda na produtividade em consequência da menor produção de flores, de pólen e viabilidade do pólen, visto que o alto requerimento de boro garante a fecundação e a germinação do grão de pólen. Mas as culturas variam muito na sua necessidade ou capacidade de responder ao boro aplicado”, explica Caio Kolling, engenheiro agrônomo e especialista em solos da MaxiSolo, empresa catarinense que desenvolveu a tecnologia de SulfaBor.
