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Balança comercial brasileira tem superávit de US$ 2,43 bi

Exportações caem 1,2% e importações crescem 13,3% em janeiro



Foto: Pixabay

A balança comercial brasileira registrou um superávit de US$ 2,43 bilhões até a quarta semana de janeiro de 2025, apresentando uma queda de 49,3% em relação ao mesmo período do ano passado. De acordo com os dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Secex/MDIC) nesta segunda-feira (27), as exportações caíram 1,2%, totalizando US$ 20,38 bilhões, enquanto as importações cresceram 13,3%, somando US$ 17,95 bilhões. A corrente de comércio, por sua vez, teve um aumento de 5,1%, alcançando US$ 38,33 bilhões.

O desempenho das exportações, até a 4ª semana de janeiro de 2025, foi negativo em alguns setores, como a Agropecuária, que registrou queda de 9,5%, somando US$ 2,95 bilhões. A Indústria Extrativa teve uma retração de 10,2%, com exportações de US$ 5,68 bilhões. No entanto, a Indústria de Transformação teve um crescimento de 6,2%, alcançando US$ 11,63 bilhões.

A redução nas exportações foi impulsionada principalmente por quedas nas vendas de trigo (-40,2%), milho (-32%), soja (-74,9%), minério de Ferro (-20,1%), Cobre (-34,7%) e petróleo bruto (-2,4%). Por outro lado, alguns produtos apresentaram crescimento, como café não torrado (93,4%), algodão em bruto (50,8%) e fertilizantes brutos (68,3%).

Em relação às importações, a Agropecuária teve um aumento de 29,2%, totalizando US$ 0,51 bilhões. Já a Indústria Extrativa registrou uma queda de 2,8%, com importações de US$ 0,91 bilhões, enquanto a Indústria de Transformação teve um crescimento de 13,8%, alcançando US$ 16,40 bilhões.

Os principais produtos responsáveis pelo aumento nas importações incluem trigo (+18,6%), cacau (+554%) e borracha natural (+141,4%). Na Indústria Extrativa, destacam-se os aumentos nas compras de petróleo (+10,6%) e gás natural (+12,5%). A Indústria de Transformação teve crescimento nas importações de compostos organo-inorgânicos (+35,1%), motores (+67,3%) e geradores elétricos (+124,1%).

Apesar do aumento geral nas importações, houve queda nas compras de alguns produtos, como pescado (-4,9%), tabaco (-87,9%) e soja (-50,4%), na Agropecuária, e fertilizantes brutos (-41,5%) e carvão (-31,3%), na Indústria Extrativa.

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