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Milho pode ter perdas de 30% sem controle fitossanitário

Uso é essencial para evitar perdas



Foto: USDA

A cultura do milho exige um controle rigoroso de pragas, doenças e plantas daninhas para garantir altas produtividades e evitar perdas . O uso de agroquímicos continua sendo uma ferramenta essencial nesse processo, mas sua aplicação precisa ser feita de maneira estratégica para maximizar a eficiência e reduzir impactos ambientais. Com novas tecnologias e boas práticas, os produtores podem equilibrar produtividade e sustentabilidade.

O controle de pragas, como lagartas e percevejos, requer o uso de Inseticidas eficazes, especialmente nas fases iniciais da lavoura. O tratamento de sementes com defensivos específicos tem sido uma solução cada vez mais adotada para proteger o milho desde a germinação, reduzindo a necessidade de aplicações posteriores. Além disso, o uso de feromônios e armadilhas tem auxiliado no monitoramento das populações de insetos, permitindo um manejo mais preciso.

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No caso do controle de doenças, fungicidas são fundamentais para evitar perdas causadas por patógenos que atacam folhas, colmos e espigas. A rotação de princípios ativos e a escolha de híbridos mais tolerantes têm sido estratégias recomendadas para minimizar o risco de resistência e prolongar a eficácia dos produtos disponíveis no mercado.

O combate às plantas daninhas também exige atenção, já que a matocompetição pode reduzir o desenvolvimento da cultura. Herbicidas seletivos, quando aplicados no momento correto, garantem um controle eficiente sem prejudicar o crescimento do milho. O uso de coberturas vegetais e o plantio direto também contribuem para reduzir a pressão das invasoras, diminuindo a dependência de defensivos.

Com a evolução das tecnologias agrícolas, o manejo de agroquímicos tem se tornado mais preciso e eficiente. Pulverizadores de última geração, drones e sistemas de aplicação localizada ajudam a reduzir desperdícios e minimizar impactos ambientais, tornando a produção de milho mais sustentável. Além disso, novas formulações menos agressivas ao meio ambiente estão sendo desenvolvidas para atender às demandas do setor.

A busca por um manejo integrado e equilibrado é essencial para garantir a produtividade do milho sem comprometer a qualidade do solo e dos recursos naturais. Com planejamento e adoção de boas práticas, os produtores podem alcançar melhores resultados, mantendo a competitividade da cultura e atendendo às exigências do mercado.

 

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