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Mercado de grãos: Quedas em Chicago e no Brasil

O milho também apresentou recuo



O trigo seguiu a mesma tendência, com os contratos para março na CBOT cotados a US$ 550,00 por bushel O trigo seguiu a mesma tendência, com os contratos para março na CBOT cotados a US$ 550,00 por bushel - Foto: Canva

De acordo com a TF Agroeconômica, o mercado de grãos apresentou quedas significativas nos contratos futuros de soja, milho e trigo na Bolsa de Chicago (CBOT) nesta manhã. Essa movimentação é atribuída à redução temporária das taxas de exportação na Argentina, principal exportador de subprodutos da soja e terceiro maior fornecedor global de milho

Na soja, os contratos para março na CBOT fecharam a US$ 1.053,25 por bushel, registrando queda de 12,25 centavos. No Brasil, o indicador do Cepea apontou valorização diária de 0,21%, alcançando R$ 133,80/saca, apesar da queda acumulada de 4,02% no mês. 

“O limite das perdas é dado pelo atraso na colheita no Brasil e pela falta de umidade nas áreas agrícolas argentinas, que ontem levaram a Bolsa de Cereais de Buenos Aires a reduzir sua produção de 50,60 para 49,60 milhões de toneladas. previsão de produção”, comenta.

O milho também apresentou recuo, com o contrato março na CBOT cotado a US$ 485,50 por bushel, uma queda de 4,25 centavos. Apesar disso, no Brasil, a B3 registrou alta de 0,49%, alcançando R$ 76,43/saca, enquanto o indicador Cepea fechou em R$ 73,88/saca, com queda diária de 0,30%, mas acumulando alta de 1,64% no mês.

“O que limita as quedas é o clima quente e quase seco nas áreas agrícolas da Argentina, o que levou ontem a Bolsa de Cereais de Buenos Aires a reduzir sua estimativa de colheita de 50 para 49 milhões de toneladas e o atraso na semeadura da safrinha no Brasil’, completa.

O trigo seguiu a mesma tendência, com os contratos para março na CBOT cotados a US$ 550,00 por bushel, queda de 4 centavos. No mercado brasileiro, os preços tiveram leve alta, com o Cepea indicando R$ 1.415,69/saca no Paraná (+0,12% no dia) e R$ 1.288,41/saca no Rio Grande do Sul (+2,16% no mês). 

“O limite às quedas é dado pelo dólar, que volta a perder peso face ao euro, confirmando a tendência de desvalorização iniciada na segunda-feira e pela preocupação gerada pelas culturas de inverno na Rússia, vulneráveis ??a possíveis geadas em grandes áreas do país, especialmente no centro e sul”, conclui.

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