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Soja sobe em Chicago com preocupações climáticas

Outro ponto de atenção foi o desempenho das exportações brasileiras e norte-americana



A elevação nos preços da oleaginosa foi motivada pela recuperação parcial das perdas da sexta-feira anterior A elevação nos preços da oleaginosa foi motivada pela recuperação parcial das perdas da sexta-feira anterior - Foto: Nadia Borges

Segundo informações da TF Agroeconômica, a soja negociada na Bolsa de Chicago (CBOT) encerrou a última segunda-feira em alta, refletindo a necessidade de chuvas no sul do Brasil e na Argentina. O contrato de janeiro, referência para a safra brasileira, subiu 1,17%, fechando a US$ 992,50 por bushel. O contrato de março avançou 0,60%, encerrando a US$ 997,75 por bushel. No mercado de derivados, o farelo de soja para janeiro registrou queda de 0,43%, cotado a US$ 298,6 por tonelada curta, enquanto o óleo de soja para o mesmo período subiu 0,91%, alcançando US$ 39,76 por libra-peso.

A elevação nos preços da oleaginosa foi motivada pela recuperação parcial das perdas da sexta-feira anterior e pelo impacto das condições climáticas adversas. A falta de chuvas no sul do Brasil e na Argentina começa a gerar preocupação com o rendimento das lavouras, embora as expectativas de safras recordes nesses países estejam limitando altas mais expressivas.

Outro ponto de atenção foi o desempenho das exportações brasileiras e norte-americanas. A Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) ajustou para baixo sua estimativa preliminar de exportação de soja brasileira para 2024, apresentando uma redução de 4,01%. Nos Estados Unidos, as inspeções para exportação semanal caíram, mas ainda mantêm um ritmo positivo em relação a 2023, o que reforça o bom início do ano comercial para os americanos.

“Enquanto isso, os EUA apresentam um bom começo de ano comercial. As inspeções para exportação caíram no comparativo semanal, mas ainda ficaram dentro do esperado, mantendo um bom ritmo em relação a 2023. A falta de chuva começa a ser sentida na Argentina e no sul do Brasil, o que pode prejudicar o rendimento dessas importantes regiões”, disse.
 

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