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Mercado do feijão mantém alta

O mercado segue em trajetória de alta



No Noroeste de Minas Gerais, a relevância do setor ficou evidente No Noroeste de Minas Gerais, a relevância do setor ficou evidente - Foto: Canva

Os produtores do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul comemoram a venda do feijão acima de R$ 280 por saca FOB, apesar das adversidades climáticas. Segundo o Instituto Brasileiro de feijão e Pulses (IBRAFE), o calor extremo e a falta de chuvas impactaram a produtividade nas três regiões, embora os efeitos variem conforme a cultivar, o manejo adotado e o estágio de desenvolvimento das plantas no momento da exposição às condições climáticas adversas.  

O mercado segue em trajetória de alta, com Minas Gerais registrando valores de até R$ 285 por saca. A tendência é de valorização ao longo de abril, com a consolidação dos preços reforçando a estabilidade do setor. Apesar da existência de estoques em algumas regiões produtoras, não há expectativa de pressão para queda nas cotações. Já no segmento do Feijão-preto, os negócios seguem escassos, aproximando-se do preço mínimo de R$ 152.  

No Noroeste de Minas Gerais, a relevância do setor ficou evidente durante o evento "Pulse Day", que reuniu especialistas para debater o futuro da cultura. Um dos principais temas discutidos foi a necessidade de fortalecer a imagem do Feijão no mercado, adotando estratégias que humanizem a produção. A proposta é substituir o conceito de “agronegócio”, mais associado às commodities, pelo termo “agroalimentos”, destacando a origem e o impacto social da cultura.  

Com perspectivas de novos aumentos nos preços e maior atenção ao marketing do produto, o setor do Feijão se fortalece, garantindo melhores retornos aos produtores e reafirmando sua importância no cenário agrícola nacional.
 

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