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Atrasos elevam milho na B3

Em Chicago, o milho fechou em alta com pausa nas tarifas e boa demanda



“A colheita da primeira safra de milho, que normalmente começa a tirar a pressão do comprador, está em 10,5% da área" “A colheita da primeira safra de milho, que normalmente começa a tirar a pressão do comprador, está em 10,5% da área" - Foto: USDA

Na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), o milho fechou novamente em alta com atrasos no Brasil, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “O milho na B3 voltou a subir com influência da alta em Chicago, mas principalmente devido aos atrasos no início da safra no Brasil”, comenta.

“A colheita da primeira safra de milho, que normalmente começa a tirar a pressão do comprador, está em 10,5% da área apta, ante 6,3% no relatório anterior e 13,8% no ano passado, segundo a Conab. Para o milho safrinha o plantio progride lentamente, com apenas 5,3% a área planejada já semeada, ante 1,4% da semana passada e 19,8% do ano anterior. O atraso do plantio da safrinha está diretamente relacionado com o atraso a colheita da soja, o que pode reduzir a janela de plantio ideal. Para a soja o atraso é de 6 pontos percentuais, com 8% colhido, ante 3,2% da semana anterior e 14% do ano passado. Mesmo com a grande capacidade de recuperação, que o produtor brasileiro mostrou no plantio da soja, para o milho safrinha alguns estados já relataram a dificuldade de acesso a sementes de ciclo curto”, completa.

Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em baixa no dia. “O vencimento de março/25 foi de R$ 76,62 apresentando alta de R$ 0,98 no dia, alta de R$ 1,78 na semana; maio/25 fechou a R$ 76,53, baixa de R$ 1,16 no dia, alta e R$ 1,72 na semana; o   vencimento julho/25 fechou a R$ 71,84, alta de R$ 0,35 no dia e alta de R$ 0,94 na semana”, indica.

Em Chicago, o milho fechou em alta com pausa nas tarifas e boa demanda. “A cotação de março, referência para a nossa safra de verão, fechou em alta de 1,18 % ou $ 5,75 cents/bushel a $ 494,50. A cotação para maio, fechou em alta de 1,00 % ou $ 5,00 cents/bushel a $ 504,75”, conclui.
 

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