Os biológicos podem controlar a broca da cana?
Essa abordagem integrada permite alcançar o máximo potencial
De acordo com informações da BSS Agro, o controle biológico de pragas na cana-de-açúcar, como a broca (Diatraea saccharalis), destaca-se como uma prática essencial para aumentar a sustentabilidade e a eficiência na produção agrícola brasileira. A cultura da cana no Brasil é pioneira nessa abordagem, sendo reconhecida mundialmente por inovações, como o uso de Drones para distribuir agentes biológicos, o que melhora a eficácia e uniformidade do controle.
De acordo com a empresa, essa prática não apenas reduz a dependência de químicos, mas também agrega valor à produção de açúcar e etanol, atendendo às crescentes demandas por práticas agrícolas sustentáveis.
O controle biológico contra a broca utiliza diferentes agentes em estágios específicos do ciclo de vida da praga. Para o controle dos ovos, destaca-se o parasitoide Trichogramma galloi, que atua prevenindo o nascimento das lagartas. Já as lagartas podem ser combatidas por meio dos parasitoides Cotesia flavipes e Paratheresia claripalpis. Por fim, as pupas da praga podem ser controladas utilizando o parasitoide Tetrastichus howardi. Cada um desses organismos desempenha um papel crucial no manejo integrado da broca, reduzindo as perdas econômicas causadas pela infestação.
Nesse contexto, a chave para o sucesso no controle biológico, segundo a BSS Agro, está na liberação no momento certo e na integração com o controle químico em casos de altas infestações. Essa abordagem integrada permite alcançar o máximo potencial de controle, além de proteger a lavoura de maneira eficiente e sustentável.