Produtores combatem pragas em pomares de citros
Citricultura gaúcha enfrenta estiagem e pragas

O Informativo Conjuntural divulgado na última quinta-feira (13) pela Emater/RS-Ascar apontou que os produtores de citros no Rio Grande do Sul enfrentam desafios relacionados ao clima e à incidência de pragas.
Na região de Caxias do Sul, alguns agricultores ainda realizam o raleio dos frutos pela manhã para evitar o calor intenso. O preço do produto varia entre R$ 15,00 e R$ 20,00 por caixa de 25 kg. A bergamota da variedade Okitsu está sendo comercializada diretamente ao consumidor por R$ 5,00/kg.
Em Frederico Westphalen, os frutos apresentam bom desenvolvimento, mas a estimativa de redução na produtividade se mantém em 30%, reflexo da estiagem na fase inicial. As condições fitossanitárias estão dentro do esperado, porém há registros de clorose variegada dos citros (CVC) e da presença de ácaro-da-falsa-ferrugem e ácaro-da-leprose em algumas áreas.
Na região de Soledade, a colheita das variedades precoces segue em andamento. Os agricultores mantêm medidas de controle contra a mosca-das-frutas, visando minimizar os impactos da praga nas lavouras.
Em Santa Rosa, a bergamota Okitsu está em fase de colheita e tem sido comercializada a R$ 3,00/kg. A carga de frutos das demais variedades está abaixo do esperado. Além disso, há registros de ataques de pulgões, larva-minadora, percevejos e ácaros, que migraram das lavouras de soja para os pomares. As chuvas recentes ajudaram a amenizar os danos, melhorando o estado das folhas e reduzindo o impacto das altas temperaturas sobre os frutos.