Milho fecha em baixa na B3

Na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), o milho fechou em baixa com queda de Chicago, dólar e mudança de imposto na Argentina, segundo informações da TF Agroeconômica. “A B3 fechou em baixa 1,47% no dia e -1,90% no acumulado da semana para os vencimentos de março. Os demais meses cotados acompanharam o movimento de queda no dia e na semana”, comenta.

“O grão foi pressionado pela queda de -0,66% em Chicago e -0,13% do dólar no Brasil. O forte recuo da moeda americana somou -2,43% ao longo da semana. O governo argentino anunciou cortes nos seus impostos sobre exportação de grãos, chamados de “retenciones”. No caso do milho, passaram de 12% para 9,5% até 30 de junho. Com isso a concorrência na região aumenta sobre as negociações para exportação”, completa.

Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em baixa no dia. “O vencimento de março/25 foi de R$ 75,21 apresentando baixa de R$ -1,12 no dia, baixa de R$ -1,46 na semana; maio/25 fechou a R$ 74,83, baixa de R$ -0,76 no dia, baixa e R$ -0,64 na semana; o vencimento julho/25 fechou a R$ 71,14, baixa de R$ -1,18 no dia e baixa de R$ -0,83 na semana”, indica.

Em Chicago, o milho fechou o dia em baixa com realização de lucros e “retenciones” argentinas. “A cotação de março, referência para a nossa safra de verão, fechou em baixa de -0,66 % ou $ -3,25 cents/bushel a $ 486,50. A cotação para maio, fechou em baixa de -0,55 % ou $ - 2,75 cents/bushel a $ 496,50”, completa.

“As vendas para exportação subiram 62% em relação à semana anterior e 68% em relação à média das últimas 4 semanas. O mercado vislumbra uma redução na safra Argentina de pelo menos 2 milhões de toneladas devido ao clima local e no Brasil o atraso no plantio do milho safrinha já é relevante. Com isso o milho fechou o acumulado da semana em alta de 0,46% ou $ 2,25 cents/bushel”, conclui.