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Milho fecha de forma mista nas bolsas

“Já as cotações futuras foram apoiadas pela alta em Chicago"



Em Chicago, milho fechou o dia em alta com demanda firme pelo grão norte-americano Em Chicago, milho fechou o dia em alta com demanda firme pelo grão norte-americano - Foto: Divulgação

Na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), o milho fechou de forma mista com exportações e atrasos na safra de milho, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “A cotação mais curta da B3 acompanhou o corte da Anec na perspectiva de exportação em janeiro do milho brasileiro. O corte foi de -5,10% para o milho, muito abaixo dos dados da soja, mas mostrou uma desaceleração nas nossas vendas para exportação”, comenta.

“Já as cotações futuras foram apoiadas pela alta em Chicago e pelo atraso na colheita da primeira safra e no plantio do milho safrinha no Brasil. A Conab indicou no final da tarde desta segunda-feira feira que a colheita da 1ª safra está em 6,3% ante 10,4% do ano anterior. Quanto ao plantio da 2ª safra o plantio foi de apenas 1,4% ante 10,3% do ano anterior. No entanto não devemos tirar do radar a capacidade do agricultor brasileiro de mitigar esses atrasos, a exemplo da atual temporada de soja, onde o plantio atrasou muito e terminou adiantado em relação ao ano anterior”, completa.

Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam de forma mista no dia. “O vencimento de março/25 foi de R$ 74,84 apresentando baixa de R$ -0,07 no dia, baixa de R$ -2,72 na semana; maio/25 fechou a R$ 74,81, alta de R$ 0,11 no dia, baixa e R$ -1,20 na semana; o vencimento julho/25 fechou a R$ 70,87, alta de R$ 0,12 no dia e baixa de R$ -1,88 na semana”, indica.

Em Chicago, milho fechou o dia em alta com demanda firme pelo grão norte-americano. “A cotação de março, referência para a nossa safra de verão, fechou em alta de 0,67 % ou $ 3,25 cents/bushel a $ 485,25. A cotação para maio, fechou em alta de 0,76 % ou $ 3,75
cents/bushel a $ 496,00”, informa.

“O mercado aproveitou as duas fortes quedas consecutivas para fazer ajustes em suas posições compradas. Pelo segundo dia consecutivo o USDA confirmou vendas extras de milho, sendo 139 mil toneladas negociadas com o México nesta segunda e 132 mil toneladas com a Coreia do Sul nesta terça. As duas vendas somadas aos dados de embarques acima do esperado pelo mercado no dia anterior deram suporte a alta do dia”, conclui.
 

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