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Colheita do milho silagem é afetada por chuvas no Rio Grande do Sul

A colheita prosseguiu pontualmente, nas regiões Sul


Foto: Nadia Borges

Na última quinta-feira (30/05), o Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar revelou que a colheita do milho silagem enfrentou desafios devido às chuvas em diversas regiões do estado. Enquanto nas áreas menos afetadas, como o Planalto Médio, a colheita prosseguiu pontualmente, nas regiões Sul e Campanha, a atividade foi inviabilizada pela recorrência das chuvas. O resultado é que a operação se aproxima do fim, deixando poucas lavouras remanescentes, as quais enfrentam redução de volume e qualidade da massa vegetal devido ao tombamento de plantas e ao atraso na colheita causado pelo excesso de umidade desde o início de maio.

Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Bagé, por exemplo, aproximadamente 130 hectares ainda aguardam colheita, equivalente a 2,5% do total cultivado. Áreas recentemente colhidas e aquelas a serem ensiladas nas próximas semanas mostram redução na produtividade de massa seca e grãos, devido às chuvas e também à ocorrência de geadas que queimaram parte das folhas, comprometendo a qualidade do material ensilado.

Em localidades como Aceguá, onde 2.500 hectares foram plantados, representando quase metade de toda a área na região, as perdas atingiram 30%, influenciadas tanto pelas chuvas quanto pelo estresse hídrico em fevereiro e início de março. Em Hulha Negra, as lavouras ensiladas a partir de abril apresentaram quebra de 40%, enquanto em Lajeado, além das perdas nas lavouras, houve prejuízo de material já ensilado devido à ação das enxurradas. Em Travesseiro, aproximadamente 5.500 toneladas de silagem armazenada foram perdidas devido às enchentes.

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