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Soja com poucos movimentos, novamente

Mercado lento no Paraná, com poucos movimentos de preços


No Mato Grosso do Sul, os preços voltam a se dividir, com poucos negócios sendo efetuados No Mato Grosso do Sul, os preços voltam a se dividir, com poucos negócios sendo efetuados - Foto: Divulgação

No estado do Rio Grande do Sul a taxa de câmbio atuou como um fator de sustentação, ajudando a segurar os valores da soja, segundo informações da TF Agroeconômica. “Especificamente no estado, as indicações de preços no porto são as seguintes: R$ 140,00 para entrega em julho, com pagamento em 22/07; e R$ 141,20 para entrega em agosto, com pagamento no final desse mês. Já no interior, os valores seguiram as referências de cada praça: R$ 132,50 em Cruz Alta, com pagamento em 17/07”, comenta.

Preços sem movimento e negócios parados em Santa Catarina. “Em Santa Catarina, os preços da soja marcam queda, dessa forma os negócios também continuam na mesma. O mercado segue sendo bastante influenciado pelo contexto internacional, mas não marca diferenciação no escoamento. O preço no porto foi de R$ 138,50, Chapecó a R$ 116,00”, completa.

Mercado lento no Paraná, com poucos movimentos de preços. “Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) fecharam em baixa nesta terça-feira. O mercado foi pressionado em parte pelo fortalecimento do dólar ante o real, que tende a estimular as exportações brasileiras. Diante dessa situação vemos desvalorizações nos preços e negócios expressivamente lentos. Em relação à soja da safra 2023/24, a ideia de compra girava em torno de R$ 135,20 (-0,0) por saca CIF Ponta Grossa, com entrega no começo de maio e pagamento no fim de maio”, indica.

No Mato Grosso do Sul, os preços voltam a se dividir, com poucos negócios sendo efetuados. “Mercado segue travado nesta terça-feira, piora das condições climáticas nos EUA não têm tido os efeitos esperados na formação de preços e o produtor não se mobiliza, apesar do que se espera, temos visto preços em queda, oferecendo formações que obedecem mais a lógica interna do que a internacional, em um momento em que os EUA é o principal competidor do Brasil nesse mercado”, informa.

O mercado segue dividido no Mato Grosso. “Mas assim como já destacado nos demais relatórios, aqui vemos a iminência de alguns fatores externos, controlando o fluxo da soja para qualquer direção. A demanda chinesa segue virada para os Estados Unidos, o dólar volta a cair e o USDA está chegando com notícias que vão impactar o mercado. Ninguém quer tomar decisões agora”, conclui.
 

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