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Brusone e percevejos exigem atenção no arroz gaúcho

Preço do arroz tem leve alta no RS



Foto: Divulgação

A produção de arroz no Rio Grande do Sul segue enfrentando desafios devido à falta de água para irrigação. Segundo o Informativo Conjuntural da Emater/RS-Ascar, divulgado nesta quinta-feira (30), regiões como Santa Maria, Cachoeira do Sul e São Sepé sofrem com reservatórios baixos, dificultando o manejo da irrigação por inundação.

Em São Vicente do Sul, os produtores relatam alta incidência de arroz vermelho e ciperáceas, atribuída à eficácia reduzida dos herbicidas pré-emergentes.

Já na região de Santa Rosa, as chuvas recentes trouxeram melhoria na irrigação, permitindo o avanço da cultura, que se encontra em estágio vegetativo e deve iniciar a formação das primeiras panículas ainda em janeiro.

Na região de Soledade, a cultura apresenta aspecto normal, mas as altas temperaturas, próximas de 35°C, podem afetar o florescimento. Pequenos produtores estão racionando a água de seus reservatórios, enquanto aqueles que dependem de cursos d'água lidam com níveis em declínio.

Os produtores seguem com o monitoramento e controle de percevejos e brusone, aplicando defensivos nas noites e manhãs, quando as temperaturas estão mais amenas.

No mercado, o preço médio da saca de 50 kg teve leve alta de 0,06%, passando de R$ 97,98 para R$ 98,04, segundo levantamento semanal da Emater/RS-Ascar.

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