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Taxa de câmbio impulsiona exportação de carne colombiana

A taxa de câmbio favorável tem contribuído para tornar o preço do novilho gordo



Um mercado em crescimento na América Central é o de El Salvador Um mercado em crescimento na América Central é o de El Salvador - Foto: Pixabay

Durante os primeiros dez meses de 2024, as exportações de carne bovina colombiana alcançaram números expressivos em diversos mercados internacionais. A Rússia foi um dos principais compradores, importando 9.924 toneladas de carne por um valor de 38 milhões de dólares, seguida pela China, que adquiriu 3.158 toneladas (13,4 milhões de dólares), e pelo Chile, com 1.404 toneladas (6,9 milhões de dólares). No total, as exportações somaram 17.293 toneladas, totalizando 71,6 milhões de dólares.

Um mercado em crescimento na América Central é o de El Salvador, que entre janeiro e outubro de 2024 comprou 1.103 toneladas de carne bovina por 6,2 milhões de dólares. Outros países e regiões comerciais que também adquiriram carne colombiana incluem Curaçau, Egito, Hong Kong, Iraque, Líbia, Turquia e Arábia Saudita, mostrando a diversificação e o fortalecimento das exportações colombianas.

José Félix Lafaurie Rivera, presidente executivo da FEDEGÁN, destacou que essa dinâmica posiciona a Colômbia como um importante exportador de carne bovina produzida a partir de pastagens naturais e, em muitas fazendas, de maneira sustentável. Segundo Lafaurie, o país produz anualmente mais de 900.000 toneladas de carne, atendendo tanto os mercados internacionais quanto o interno, e já conquistou o mercado chinês, que está em fase de crescimento, além de avançar na abertura do mercado dos Estados Unidos.

A taxa de câmbio favorável tem contribuído para tornar o preço do novilho gordo colombiano mais competitivo do que o de países como Brasil, Paraguai, Uruguai e Argentina. Embora os preços internacionais da carne tenham parado de crescer, eles permanecem estáveis, o que ainda oferece um cenário favorável para as vendas externas. Cubillos também ressaltou que as exportações de bovinos em pé devem se intensificar nos próximos meses, especialmente com as celebrações do Ramadã nos países de destino.
 

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