“O que é verdade no mercado físico, também vira verdade por aqui" - Foto: AgResource
Em tom de mercado técnico, as traders não arriscam passar dos R$ 60,00 para o milho e a Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3) tem rebote, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “A luz amarela foi acesa para os traders, já que com os vencimentos passando ligeiramente dos R$ 60,00 a saca no dia de ontem, e até R$ 71,22 no março/25, abriram-se espaços para vendas técnicas”, comenta.
“O que é verdade no mercado físico, também vira verdade por aqui: os R$ 60,00 por saca viraram o coringa, o número a se arriscar, em que poucos transitam, principalmente depois dos números trazidos pela Conab nesta semana”, completa.
Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em variações positivas. “O vencimento de julho/24 foi de R$ 59,15 apresentando baixa de R$ 0,87 no dia, alta de R$ 0,36 na semana; setembro/24 fechou a R$ 62,18, baixa de R$ 1,02 no dia, baixa de R$ 0,03 na semana; o vencimento novembro/24 fechou a R$ 65,15, baixa de R$ 0,93 no dia e alta de R$ 0,08 na semana”, indica.
Na Bolsa de Chicago, o milho fechou em baixa vendas fracas e melhora na umidade nas áreas de plantio. “A cotação de julho24, referência para a nossa safra de verão, fechou em baixa de -1,19 % ou $ -5,50 cents/bushel a $ 457,00. A cotação para setembro24, fechou em baixa de -1,16 % ou $ -5,50 cents/bushel a $ 467,75”, informa.
“As cotações foram pressionadas pelos dados de vendas externas dos Estados Unidos que vieram mais próximos do piso das estimativas do mercado. A redução da seca em áreas de cultivo dos EUA também pressionou a commodity”, conclui a consultoria agroeconômica.
