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Milho apresenta correção na B3

Os contratos futuros de milho na B3 encerraram o dia com variações negativas



Os contratos futuros de milho na B3 encerraram o dia com variações negativas Os contratos futuros de milho na B3 encerraram o dia com variações negativas - Foto: Divulgação

Segundo a TF Agroeconômica, o mercado futuro de milho na B3 apresentou uma leve correção de preços após três dias consecutivos de alta, encerrando o dia com baixas nesta quinta-feira (04). As condições climáticas no Meio-Oeste dos Estados Unidos continuam impactando cerca de 25% das lavouras de milho e soja, o que impulsionou a Bolsa de Chicago a fechar em alta de 5,00 pontos para o contrato de novembro/24, cotado a US$ 4,13 por bushel. No cenário interno, no entanto, o mercado segue com um ritmo mais lento, refletindo uma diminuição nas exportações. Dados da Secex apontam que, até a última semana de agosto, foram embarcadas 3,22 milhões de toneladas de milho, número inferior ao esperado.

Os contratos futuros de milho na B3 encerraram o dia com variações negativas, afetados por esse cenário. O vencimento de setembro/24 fechou o dia a R$ 62,70, com uma baixa de R$ 0,38, mas acumulando uma alta de R$ 1,60 na semana. O contrato de novembro/24 registrou uma leve alta de R$ 0,03 no dia, fechando a R$ 65,74, acumulando alta de R$ 2,12 na semana. Já o vencimento de janeiro/25 encerrou o dia com uma queda de R$ 0,27, sendo negociado a R$ 68,84, mas ainda com uma alta acumulada de R$ 1,74 na semana.

No mercado de Chicago (CBOT), o milho também registrou quedas devido à realização de lucros após um período de alta. O contrato de dezembro/24, que serve como referência para a safra de verão no Brasil, fechou com uma queda de 0,48%, ou US$ -2,00 cents/bushel, sendo negociado a US$ 410,75 por bushel. O contrato de março/25 também caiu 0,41%, fechando a US$ 410,75 por bushel. A queda moderada nas cotações foi atribuída à realização de lucros, após uma sequência de quatro sessões de alta acumulada de 5,63%. Esse movimento reflete o início da colheita nos Estados Unidos e as preocupações com as condições de plantio no Brasil, onde a seca pode reduzir a janela ideal para o milho safrinha, responsável pela maior parte da produção de milho no país.
 

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