Como controlar a antracnose na soja?
Além disso, práticas de manejo integrado de pragas e doenças são indispensáveis
A antracnose é uma das principais doenças que afetam a produção de soja no Brasil, causando prejuízos significativos para os produtores. Segundo Iziquiel Refiski, técnico agrícola da Fazenda Iowa Ltda, a doença se manifesta como manchas escuras e irregulares nas folhas, vagens e grãos. Em casos severos, as perdas podem alcançar até 50% por hectare, o que destaca a gravidade do problema para a produtividade.
O controle da antracnose exige uma abordagem integrada, combinando o uso de defensivos e boas práticas agrícolas. Fungicidas, como os triazóis e as estrobilurinas, têm se mostrado eficazes no combate à doença. No entanto, Refiski ressalta que o manejo preventivo é fundamental para evitar a disseminação do fungo, sendo a rotação de culturas, o uso de sementes sadias e o plantio em áreas bem drenadas medidas essenciais.
Além disso, práticas de manejo integrado de pragas e doenças são indispensáveis para reduzir a incidência da antracnose. Estas incluem a escolha de variedades mais resistentes e o monitoramento constante das lavouras para intervenções oportunas. A aplicação correta de fungicidas também requer atenção, com doses e períodos adequados para maximizar a eficácia dos produtos.
Produtores que investem em um manejo preventivo e integrado não apenas reduzem os impactos da antracnose, mas também garantem uma lavoura mais saudável e produtiva. Com o planejamento adequado, é possível mitigar as perdas e manter a sustentabilidade econômica da produção de soja.
“Para controlar a antracnose, os defensivos mais utilizados são fungicidas, como os triazóis e as estrobilurinas. O manejo integrado de pragas e doenças, incluindo rotação de culturas, uso de sementes sadias e plantio em áreas bem drenadas, também é crucial para a prevenção e controle da doença”, conclui.