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Balança comercial inicia abril com superávit de US$ 1,8 bi

Exportações sobem 11,4% no início de abril



Foto: Pixabay

A balança comercial brasileira iniciou o mês de abril de 2025 com superávit de US$ 1,8 bilhão, conforme dados divulgados nesta segunda-feira (7) pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Secex/MDIC). A corrente de comércio no período alcançou US$ 10,5 bilhões, com exportações de US$ 6,1 bilhões e importações de US$ 4,4 bilhões.

No acumulado do ano, as exportações somam US$ 83,5 bilhões, enquanto as importações totalizam US$ 71,7 bilhões, resultando em saldo positivo de US$ 11,8 bilhões. A corrente de comércio acumulada até o momento é de US$ 155,2 bilhões.

Segundo a Secex, houve aumento de 11,4% na média diária das exportações na primeira semana de abril em relação ao mesmo período de 2024. O desempenho setorial indica crescimento de 3,7% nas exportações da agropecuária, com destaque para produtos como café não torrado (8%), especiarias (134,8%) e soja (2,7%). Na indústria extrativa, o avanço foi de 5,9%, impulsionado pelas vendas de fertilizantes brutos (325,8%), minérios de Cobre (129,4%) e petróleo bruto (13%).

A indústria de transformação registrou aumento de 19% nas exportações, com elevação nas vendas de farelos de soja e outros alimentos para animais (55%), produtos residuais de petróleo (1.385,6%) e aço semi-acabado (221,8%).

Por outro lado, a Secex identificou quedas nas exportações de trigo e centeio não moídos (-11,7%), milho (-46,8%) e algodão em bruto (-14%) na agropecuária. Na indústria extrativa, as retrações envolveram minério de Ferro (-24,2%) e minérios de níquel (-99,9%). Já na indústria de transformação, os recuos mais relevantes foram registrados em açúcares e melaços (-33,7%), celulose (-34,3%) e óleos combustíveis (-24,5%).

As importações também apresentaram crescimento, com destaque para a agropecuária (51,2%), a indústria extrativa (5,7%) e a indústria de transformação (9,5%). Na agropecuária, foram impulsionadas pelas compras de milho (349,8%), cacau (916,4%) e cevada (65,5%). Na indústria extrativa, aumentaram as aquisições de fertilizantes brutos (61,8%) e petróleo bruto (14,1%). Na indústria de transformação, sobressaíram medicamentos (30,9%), compostos químicos (36,3%) e veículos de passageiros (48,9%).

Apesar do crescimento geral nas importações, foram registradas quedas em produtos como trigo (-37,5%), soja (-96,9%) e pescado (-32,4%) na agropecuária; gás natural (-29,7%) e outros minerais em bruto (-38,2%) na indústria extrativa; e Cobre (-42,5%) e válvulas eletrônicas (-28,1%) na indústria de transformação.

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