O mercado da soja estagnou?
No Paraná alguns negócios foram efetuados e os preços subiram bem
No mercado da soja do estado do Rio Grande do Sul, os valores registrados nesta terça-feira ficaram levemente acima dos do dia anterior, sendo R$ 134,00 para entrega em setembro, com pagamento previsto para 30/09. As informações foram divulgadas pela TF Agroeconômica.
“Nos interiores, as cotações refletiram os preços praticados em cada região: R$ 126,00 em Cruz Alta, Passo Fundo e Ijuí, todos com pagamento em 30/09 (Fábrica), e R$ 125,00 em Santa Rosa/São Luiz, também com pagamento em 30/09 (Fábrica). Além disso, os preços de pedra em Panambi subiram para R$ 114,00 a saca para o produtor”, comenta.
Em Santa Catarina os preços evoluem, mas os negócios seguem na mesma. “Os negócios permanecem estagnados, mesmo em dias como hoje, em que os preços evoluem de forma considerável. Vemos que os produtores ainda podem não estar prontos para mudar seus comportamentos e abrir seus armazéns um pouco mais. O preço no porto foi de R$ 126,00 (+2,00), Chapecó a R$ 115,00”, completa.
No Paraná alguns negócios foram efetuados e os preços subiram bem. “Preços sobem diante de novos problemas internos relacionado a classificação de soja, de forma que a partir disso, soja que antes era vista como adequada, pode passar a não ser mais, assim tivemos novamente uma alta no contexto interno, mas que não gerou nova saída de volumes além de níveis de manutenção no Paraná. Paranaguá vai a R$ 133,00 (+2,00)”, indica.
Preços parados e negócios mínimos no Mato Grosso do Sul. “Preços param de se mover e da mesma forma, vemos os produtores fechando as portas, até temos alguns volumes saídos hoje, mas apenas não especificados. O mercado segue acompanhando as vendas americanas e quando abre a oportunidade, reagem, mas mesmo os volumes dessa última alta foram bastante amenos. Dourados R$ 123,00. Campo Grande: R$ 122,50”, informa.
Preços voltam a evoluir, mas negócios não se movem no Mato Grosso. “Melhoras expressivas nos preços, mas negócios não reagem em igual intensidade, seguimos a ver um mercado morno que não se comove com as notícias. Algumas regiões pesquisadas passam a falar que existem os primeiros sinais de uma melhora, mas visto que esta região teve possivelmente as perdas mais expressivas do Brasil, a situação segue ainda bastante preocupante para o produtor”, conclui.