Déficit hídrico impacta soja no Oeste da Bahia, mas colheita avança

A colheita da soja segue em ritmo acelerado no Oeste da Bahia, apesar das dificuldades climáticas enfrentadas ao longo do ciclo produtivo. Segundo informações do boletim da AIBA, as lavouras semeadas mais tardiamente sofreram impactos diretos do déficit hídrico registrado em fevereiro, o que pode comprometer a produtividade em algumas regiões.

Nos municípios de Formosa do Rio Preto e São Desidério, a falta de chuvas nos estágios críticos da cultura gerou preocupação entre os produtores. Enquanto algumas áreas tiveram redução significativa no potencial produtivo, outras conseguiram manter bons índices de rendimento devido ao planejamento agrícola e à escolha de cultivares mais resistentes ao estresse hídrico.

Apesar dos desafios climáticos, os dados mostram que o desempenho das lavouras semeadas dentro da janela ideal foi positivo. Nessas áreas, as produtividades registradas estão dentro ou até acima da média histórica, garantindo bons resultados para os produtores que conseguiram plantar no período mais favorável.

A irregularidade das chuvas reforça a necessidade de estratégias eficientes de manejo para minimizar impactos adversos. O uso de sistemas de plantio conservacionista e a adoção de tecnologias para monitoramento climático têm sido essenciais para reduzir perdas e garantir a estabilidade da produção.

Com o avanço da colheita e a expectativa de fechamento da safra nas próximas semanas, o mercado já começa a voltar suas atenções para o planejamento da próxima temporada. A perspectiva de uma boa janela de plantio para a safra 2024/25 pode influenciar nas decisões dos produtores sobre a escolha de cultivares e investimentos em tecnologia para mitigar os riscos climáticos.