Fungos e manejo diferenciado impactam qualidade do pêssego
Colheita de pêssego chega ao fim com resultados divergentes entre regiões no RS
O Informativo Conjuntural divulgado nesta quinta-feira (09) pela Emater/RS-Ascar aponta que a colheita do pêssego no Rio Grande do Sul está praticamente concluída. Enquanto algumas regiões apresentaram boa produtividade e qualidade, outras enfrentaram desafios devido à proliferação de doenças fúngicas e bacterianas.
Na região administrativa de Pelotas, onde a colheita está finalizada, a produção enfrentou alta contaminação por fungos e bactérias, que se desenvolveram durante o estágio vegetativo da planta, prejudicando a qualidade dos frutos.
Por outro lado, na região de Passo Fundo, as variedades precoces, como BRS Kampai, PS-2 e Eragil, registraram produtividade entre 15 e 18 toneladas por hectare. Os frutos apresentaram ótima qualidade, livres de pragas e doenças, graças às práticas de manejo adequadas.
O preço médio pago pelo quilo do pêssego ficou em torno de R$ 3,00 nas regiões com produção de alta qualidade. Produtores seguem realizando tratamentos fitossanitários para controle e prevenção de doenças, garantindo melhores condições para as próximas safras.