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Mercado de insumos na Argentina se recompõe

Quanto aos fosfatados, o país importou 50 mil toneladas de MAP em novembro



No caso da ureia, dados do INDEC mostram que a Argentina importou 96 mil toneladas em novembro No caso da ureia, dados do INDEC mostram que a Argentina importou 96 mil toneladas em novembro - Foto: Canva

Conforme informações divulgadas pelo AZ Group, o mercado argentino de insumos agrícolas passa por uma fase de recomposição de demanda, impulsionada pela eliminação do “Impuesto País” em 23 de novembro. Essa medida gerou um impacto direto na formação de preços de fertilizantes, com uma redução estimada de 30 dólares por tonelada na Ureia e 46 dólares por tonelada no map (fosfato monoamônico). Apesar dessa potencial queda, os preços no mercado local ainda não refletiram integralmente essas mudanças. Esses fertilizantes são amplamente utilizados em culturas como trigo, soja e milho, essenciais para a economia agrícola do país.  

No caso da ureia, dados do INDEC mostram que a Argentina importou 96 mil toneladas em novembro, acumulando um total de 1 milhão de toneladas em 2024. Esse volume representa uma recuperação significativa em relação às safras anteriores, impulsionada pelo progresso das atividades de plantio. Apesar disso, os preços domésticos apresentaram retração em dezembro, com a ureia retirada no porto cotada a 483 dólares por tonelada, uma queda de 6% no mês. A paridade teórica de importação foi estimada em 500 dólares por tonelada.  

Quanto aos fosfatados, o país importou 50 mil toneladas de MAP em novembro, totalizando 765 mil toneladas no acumulado de 2024, além de 281 mil toneladas de DAP (fosfato diamônico). Embora superiores aos números do ano anterior, esses volumes ainda estão abaixo da média histórica. No mercado local, o MAP é cotado a 827 dólares por tonelada no porto, representando uma redução de 2% no mês, enquanto a paridade teórica de importação é estimada em 749 dólares por tonelada.  

O cenário atual reforça a importância de acompanhar as flutuações de preços e volumes desses insumos, dado seu impacto direto na produtividade das principais culturas argentinas. A eliminação de barreiras como o “Impuesto País” pode fomentar uma maior competitividade no mercado interno, beneficiando os produtores agrícolas.
 

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