Milho na B3 acompanha Chicago
O cenário global também contribui para o fortalecimento das cotações
![Diante desse contexto, os contratos futuros registraram ganhos no dia](https://www.agrolink.com.br/upload/imagens-resizes/ed71a46812774268902c5a2f067d8735_858x483.jpg)
A B3 acompanhou a alta em Chicago e encerrou a quinta-feira (06) com valorização nos principais contratos futuros de milho, segundo análise da TF Agroeconômica. O mercado segue pressionado pela preocupação com a redução do potencial da segunda safra brasileira, devido a atrasos na colheita da safra de verão e no plantio da safrinha, que pode perder a janela ideal em diversas regiões. Além disso, a disputa entre a indústria e os portos mantém os preços aquecidos.
O cenário global também contribui para o fortalecimento das cotações. A demanda externa segue firme, enquanto os estoques e a produtividade enfrentam incertezas. No Brasil, a colheita tardia da soja atrasou a semeadura do milho safrinha, o que pode impactar negativamente os rendimentos, elevando as preocupações do mercado e sustentando os preços em patamares mais altos.
Diante desse contexto, os contratos futuros registraram ganhos no dia. O vencimento para março de 2025 fechou a R$ 77,95, alta de R$ 1,33 no dia e R$ 2,21 na semana. O contrato de maio/25 subiu R$ 0,75 no dia e R$ 1,72 na semana, encerrando a R$ 77,28. Já o julho/25 fechou a R$ 72,34, com elevação de R$ 0,50 no dia e R$ 1,22 na semana.
O milho na CBOT fechou em alta após o México revogar restrições à compra de milho transgênico. A decisão beneficia exportadores dos EUA e ajudou a reverter as perdas do dia. O contrato de março subiu 0,41%, a US$ 495,25, e o de maio avançou 0,54%, a US$ 507,50. Além disso, as exportações cresceram 9%, com o México liderando as compras. A medida pode manter os preços sustentados, enquanto o mercado monitora fatores como demanda global e condições climáticas nos EUA.