Milho fecha semana em queda na B3

O milho da Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3) fechou o dia e a semana em queda, pressionado pelo avanço da safra, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “As cotações no Brasil começaram a refletir a recuperação do plantio do milho safrinha. Neste sentido o IMAE informou que o estado está com o plantio levemente abaixo do ano anterior, mas acima do que a média histórica”, comenta.

“A colheita da primeira safra também está tirando a pressão dos compradores. Aqueles melhores estocados podem esperar a logística de transporte e armazenagem se estabilizarem com o fim da colheita da soja. A ANEC estimou as exportações de milho em 337.635 toneladas em março, abaixo das 1,29 milhão de toneladas de fevereiro, mas acima das 140.561 toneladas do terceiro mês do ano anterior”, completa. 

Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em baixa no dia. “O vencimento de março/25 foi de R$ 86,10 apresentando baixa de R$ -0,54 no dia, baixa de R$ -0,60 na semana; maio/25 fechou a R$ 81,22, baixa de R$ -0,87 no dia, baixa de R$ -1,21 na semana; o vencimento julho/25 fechou a R$ 73,48, baixa de R$ -0,14 no dia e baixa de R$ -0,08 na semana”, indica. 

Em Chicago, o milho fechou dia em alta e semana praticamente estável com tarifa. “A cotação de maio, referência para a nossa  safra de verão, fechou em alta de 1,13 % ou $ 5,25 cents/bushel a $ 469,25. A cotação para maio, fechou em alta de 1,06 % ou $ 5,00 cents/bushel a $ 475,75”, informa. 

“ As cotações do milho fecharam a terceira rodada em alta, o que reverteu parte da longa sequência negativa vista na semana anterior. Com as tarifas de 25% de México e Canadá, os dois principais compradores de milho e etanol americano, o mercado reduziu a pressão sobre as cotações. Apesar de uma expectativa que o USDA amplie nesta terça-feira a área semeada para a safra 2025/26 de milho, as terras destinadas à cultura estão apresentando condições seca de 60% ante 33% do ano anterior”, conclui.