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Mercados agrícolas: Soja e milho sobem, mas trigo cai

No mercado de trigo, o contrato março na CBOT fechou em baixa



O milho também apresentou alta no CBOT O milho também apresentou alta no CBOT - Foto: Leonardo Gottems

De acordo com informações da TF Agroeconômica, os mercados de soja, milho e trigo continuam apresentando movimentos distintos, refletindo os impactos do clima e do câmbio nas negociações globais. Na soja, o contrato março em Chicago (CBOT) fechou a US$ 1.048,75 por bushel, com leve alta de 1,25 pontos. 

No Brasil, o preço médio apurado pelo Cepea foi de R$ 137,31 por saca, com queda de 0,43% no dia e 1,51% no mês. A valorização em Chicago ocorre devido ao clima seco e quente que afeta áreas produtoras da Argentina e do sul do Brasil. “Isso ocorre após ajustes recentes feitos pelo USDA em suas projeções para a produção e os estoques finais dos EUA”, comenta.

O milho também apresentou alta no CBOT, com o contrato março encerrando a US$ 476,25 por bushel, subindo 1,75 pontos. No mercado doméstico, o preço médio do milho apurado pelo Cepea foi de R$ 74,69 por saca, uma queda diária de 0,31%, mas com alta acumulada de 2,75% no mês. Já na B3, o preço do milho ficou em R$ 74,54 por saca, com recuo diário de 0,17%. “Além disso, a perspectiva para a demanda por grãos nos EUA continua positiva, tanto pelo bom desempenho das exportações até agora no ciclo comercial, quanto pela necessidade de matéria-prima na indústria de etanol”, completa.

No mercado de trigo, o contrato março na CBOT fechou em baixa de 1,50 pontos, a US$ 544,75 por bushel, pressionado pela valorização do dólar frente ao euro, que reduz a competitividade das exportações americanas. Além disso, a entrada de oferta vinda da Austrália e da Argentina impacta negativamente os preços. No Brasil, o preço médio no Paraná, segundo o Cepea, caiu 0,31% no dia, fechando a R$ 1.307,29 por tonelada, enquanto no Rio Grande do Sul houve alta de 0,85%, com preço médio de R$ 1.254,13. “O limite para o declínio é definido pela desaceleração nas exportações da região do Mar Negro”, conclui.
 

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