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Exportações agropecuárias crescem 65,4% na Bahia

Agropecuária registrou um crescimento de 25,6% nos últimos dez anos no estado



Foto: Divulgação

A agropecuária da Bahia registrou um crescimento de 25,6% nos últimos dez anos e manteve sua expansão em 2024. Segundo relatório da Secretaria de Agricultura (Seagri), o Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) estadual alcançou R$ 55,4 bilhões no ano passado.

A soja consolidou-se como o principal produto do setor, com alta de 59% na última década e avanço de 8% em 2024. Outras culturas também registraram crescimento expressivo, como cacau (168%), laranja (83%) e café (62%).

A Seagri atribui o desempenho à ampliação das áreas de cultivo e às oscilações positivas dos preços agrícolas. O setor representa cerca de 25% do Produto Interno Bruto (PIB) baiano.

Para a safra 2024/25, a projeção é de 3,9 milhões de hectares cultivados com grãos, um aumento de 4,5% em relação ao ciclo anterior. A expectativa de produção é de 13,7 milhões de toneladas, sendo 60,8% de soja, 18,1% de milho e 13,4% de algodão, além de sorgo, feijão, mamona e trigo. Parte da produção é destinada ao consumo interno e ao mercado internacional.

As exportações do estado também cresceram nos últimos cinco anos. Em 2020, a Bahia exportou US$ 4,05 bilhões em produtos agropecuários. Em 2024, o volume atingiu US$ 6,71 bilhões, um avanço de 65,4%. A soja liderou as exportações, com alta de 73,5% no período.

Entre os destaques da safra atual estão o café e o cacau. A Bahia, quarto maior produtor nacional de café, deve aumentar sua produção em 11,3% em 2025, atingindo 3,4 milhões de sacas, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O estado também se fortalece como produtor de cafés especiais, conquistando reconhecimento internacional.

No segmento do cacau, a Bahia retomou a liderança nacional em 2024, superando o Pará. Em 2023, foram produzidas 139.011 toneladas de amêndoas de cacau, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O oeste do estado tem se destacado como nova fronteira agrícola para o cultivo, com potencial para dobrar a safra nacional até 2030.

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