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Do campo à mesa: óleo de noz-pecã revoluciona a culinária e a saúde

Nova iguaria é produzida apenas com o fruto da noz-pecã


Foto: Divulgação Divinut

Com um mercado internacional cada vez mais exigente e ávido pela qualidade da noz-pecã brasileira, a Divinut – maior processadora do fruto no Hemisfério Sul - amplia seu portfólio e apresenta ao mercado o óleo de noz-pecã.

A mais nova iguaria é produzida apenas com o fruto da noz-pecã, sendo rico em ácidos graxos como ômega 3, ômega 6, ômega 9, excelente para sistema cardiovascular e cerebral. Ele pode ser usado como um azeite de oliva em saladas ou na culinária em geral. O óleo de pecã Divinut foi apresentado ao público durante a NaturalTech, maior feira de produtos naturais da América Latina, realizada no mês de junho em São Paulo.

A novidade é fruto de anos de pesquisas, como explica o diretor da Divinut, Edson Ortiz. “Estamos pesquisando o óleo há cerca de 20 anos, com a Universidade Federal de Santa Maria e a Universidade Federal de santa Catarina. De seis trabalhos sobre óleo de noz-pecã apresentados em um Congresso Latino-Americano de Óleos e Gorduras, cinco tinham nosso apoio nas pesquisas”, conta Edson. “Agora surgiu oportunidade de lançar na NaturalTech esse óleo puro, que não tem misturas, e que pode ser usado como óleo de oliva em culinária em geral, além de preservar o sabor da noz-pecã”, detalha o diretor.

A novidade vai além do sabor marcante da noz-pecã. O óleo também é saudável, como detalha a professora Doutora Jane Mara Block, do Departamento de Ciência e Tecnologia de Alimentos da Universidade Federal de Santa Catarina. “Por suas características sensoriais únicas, o óleo de noz-pecã é considerado um óleo gourmet. Quando utilizado sem aquecimento mantém todas as qualidades sensoriais únicas, nutrientes e compostos bioativos que estão relacionados à uma dieta saudável”, destaca.

A pesquisadora e especialista lembra ainda que o óleo de noz-pecã apresenta cerca de 60% de ácido oleico e em torno de 30% de ácido linoleico, um ácido graxo essencial. Predominantemente monoinsaturado, o óleo de noz-pecã apresenta mais de 90% de ácidos graxos insaturados e em torno de 8,0 % de ácidos graxos saturados.

“Esta composição em ácidos graxos é semelhante à composição do azeite de oliva. O teor elevado de ácidos graxos monoinsaturados do óleo de noz-pecã, além de contribuir para as suas características saudáveis, aumenta a estabilidade oxidativa, o que permite que o óleo mantenha suas qualidades por um período maior”, ressalta a Jane Mara Block.

Doutora em Tecnologia de Alimentos pela Faculdade de Engenharia de Alimentos da UNICAMP, Jane lembra que a inclusão do óleo de noz-pecã na alimentação vai além de uma experiência gastronômica saborosa, mas também, é uma aliada para a saúde. “Esse óleo também é fonte de tocoferóis, sendo a principal fração encontrada o γ-tocoferol (em torno de 30 mg/100g). Estes compostos apresentam importante atividade antioxidante. É uma excelente opção para o consumo de compostos bioativos importantes para a promoção e manutenção da saúde”, conclui a Doutora Jane Mara Block. 

Noz-pecã é produzida por produtores da agricultura familiar

Instalada em Cachoeira do Sul (RS), a Divinut atua no mercado de noz-pecã há mais de duas décadas, sendo uma das principais exportadoras do fruto no Brasil. Em 2023, a Divinut embarcou seu primeiro lote com 19 toneladas de noz-pecã descascadas para a Arábia Saudita, mas já exporta para outros países como a Espanha, que é o maior comprador, além de Israel, Itália e Egito. No início de 2024, a empresa exportou 24 toneladas para Montreal no Canadá e Estados Unidos, principal produtor mundial.

Com capacidade instalada de processamento para 30 toneladas/dia, a Divinut conta com a parceria de aproximadamente quatro mil produtores parceiros, que cultivam noz-pecã em 600 municípios do Sul do Brasil, sendo a grande maioria proveniente da agricultura familiar. Além disso, a Divinut possui o maior viveiro de mudas com raízes embaladas do mundo, com 400 mil mudas em área coberta. O Rio Grande do Sul sozinho, responde por 80% da produção nacional do fruto

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