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Entenda os desafios do seguro rural

O crédito agrícola também preocupa



Para 2025, o diretor da AgroEasy sugere estratégias práticas, como renegociação de dívidas, diversificação de garantias e ampliação das coberturas de seguro Para 2025, o diretor da AgroEasy sugere estratégias práticas, como renegociação de dívidas, diversificação de garantias e ampliação das coberturas de seguro - Foto: Divulgação

Em entrevista recente, Janio Zeferino, diretor da AgroEasy Consultoria & Soluções Financeiras, destacou dois dos temas mais críticos para o agronegócio em 2025: Seguro Rural e Crédito Agrícola. Com análises fundamentadas em dados atualizados, ele aborda os impactos das altas taxas de juros, cortes na subvenção de seguros e mudanças nas regras de crédito, elementos que afetam diretamente o planejamento e a sustentabilidade dos produtores.  

A alta da SELIC, atualmente em 12,75%, combinada com as exigências da Resolução 4966, tem dificultado o acesso ao crédito agrícola. Segundo Janio, essas condições tornam os custos financeiros proibitivos para muitos produtores, especialmente em um cenário de margens cada vez mais apertadas. O especialista destaca que a resolução impõe mais rigidez na concessão de financiamentos, o que pode prejudicar principalmente os pequenos e médios agricultores.  

No seguro rural, a situação também é alarmante. A redução na subvenção governamental, somada às crescentes ameaças climáticas, como secas e chuvas intensas, expõe os produtores a riscos elevados. “O setor precisa de seguro, mas o seguro está cada vez mais caro e restrito. É essencial ampliar as bases de cobertura e melhorar a qualidade dos seguros”, afirma Janio. Ele também defende um aumento na subvenção como medida essencial para garantir a viabilidade da proteção agrícola.  

Para 2025, o diretor da AgroEasy sugere estratégias práticas, como renegociação de dívidas, diversificação de garantias e ampliação das coberturas de seguro. Essas ações podem mitigar os impactos financeiros e climáticos, assegurando maior estabilidade para o setor. A mensagem de Janio é clara: é preciso união entre governo, mercado financeiro e produtores para superar os desafios e garantir a sustentabilidade do agronegócio brasileiro.  
 

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