Em Santa Catarina o mercado segue travado - Foto: Divulgação
Os preços do milho no Rio Grande do Sul seguem elevados, segundo informações da TF Agroeconômcia. “Com oferta restrita e poucas alternativas, quem precisa do grão acaba aceitando as condições impostas pelos ofertantes. As negociações seguem limitadas, com os preços variando entre R$ 76,00 e R$ 82,00 por saca para entregas previstas ao longo de abril. Em Panambi, os preços de pedra recuaram para R$ 67,00 por saca”, comenta.
Em Santa Catarina o mercado segue travado. “A tendência é de que o mercado siga travado enquanto os produtores estiverem concentrados na soja. No entanto, a entrada do milho da segunda safra ou possíveis alterações nos preços podem trazer uma retomada das negociações e mais movimento nos próximos dias. No porto, foram vistos valores entre R$ 72,00 para entrega em agosto e pagamento em 30/09 até R$ 73,00 para entrega em outubro e pagamento em 28/11”, completa.
Preços tiveram leve retração no Paraná. “O mercado de milho no Paraná segue operando em ritmo lento, reflexo direto da atenção dos produtores voltada majoritariamente para a colheita da soja. Esse cenário tem limitado a comercialização do cereal, repetindo a mesma dinâmica observada em Santa Catarina. Os preços apresentaram leve recuo em relação ao dia anterior. Para retiradas ainda em março de 2025, com pagamento até o fim do mês, a referência nas negociações nos Campos Gerais está ao redor de R$ 76,00 por saca na modalidade FOB”, indica.
No Mato Grosso do Sul, os preços recuaram. “O mercado spot de milho em Mato Grosso do Sul segue registrando oscilações nos preços, que variam conforme a região. Em Dourados, a saca é negociada por cerca de R$ 74, valor semelhante ao observado em Campo Grande e Caarapó. Em Maracaju e Sidrolândia, os preços recuaram para R$ 73 e R$ 72, respectivamente, enquanto em São Gabriel do Oeste e Chapadão do Sul, as negociações giram em torno de R$ 70 por saca”, conclui.
